Você sabia que o sistema fotovoltaico na Europa está em constante crescimento? É interessante e, ao mesmo tempo, surpreendente perceber que em países com menor potencial energético solar o aproveitamento dos raios de sol para geração de energia é feito de forma mais incisiva e abundante do que no Brasil.
Como é o caso dos países europeus, com destaque para a Alemanha, potência mundial no setor. Por isso, neste blogpost, a Repensa Energia fala sobre o sistema fotovoltaico na Europa e quais são as razões por seu crescimento.
De acordo com dados divulgados, a Alemanha detém 31% do mercado mundial responsável pela produção de energia fotovoltaica e responde por 44% da produção de energia solar europeia.
Vale lembrar que o sol é a terceira fonte de energia mais utilizada e representa 26% da energia sustentável produzida no planeta.
Além disso, a instalação de painéis fotovoltaicos ao redor do mundo evita a emissão de mais de 55 milhões de toneladas de CO2 (gás carbônico) todos os anos, preservando a ainda saúde do globo.
Como todos os sistemas sustentáveis para geração de energia no mundo, o crescimento do sistema fotovoltaico depende da ação conjunta do Estado e da sociedade, que devem atuar no investimento, na adesão e na valorização de sua adoção.
Ademais, diferente de uma usina hidrelétrica, os painéis fotovoltaicos usados para captar e transformar a radiação solar em eletricidade não demandam investimentos tão onerosos e podem ser instalados em diferentes proporções.
Isto é, para suprir as demandas de todo um país ou de uma única residência, por exemplo.
Para além de sua flexibilidade, a consolidação do sistema fotovoltaico na Europa se deu por outras razões, tais como:
Segurança para os investidores
Com o aumento da lucratividade proveniente da geração de energia solar, o governo europeu passou a reduzir os incentivos e subsídios no setor.
As empresas ligadas à geração da eletricidade por meio do uso de painéis fotovoltaicos puderam oferecer contratos de médio prazo para o fornecimento de eletricidade proveniente da luz solar.
Deste modo, com uma projeção mais concreta e confiável dos preços e lucros obtidos pelo setor, empréstimos e investimentos por parte de empresas privadas e bancos foram viabilizados.
Sendo assim, o Estado passou a tutelar menos o setor. Com isso, construiu-se um mercado mais estável aos produtores de energia solar.
Apoio da população
O apoio da população é outro fator pelo qual o sistema fotovoltaico na Europa cresce. As questões ambientais na Europa são levadas realmente a sério. Afinal, não é necessário destruir a natureza para obter lucro, mas esta pode ser tomada como uma fonte de ganhos e, por isso, sua manutenção é vantajosa.
Em países subdesenvolvidos, como o Brasil, ainda há a predominância de uma mentalidade predatória em função do lucro, o que termina por gerar prejuízos a toda a sociedade, o que precisa ser mais bem compreendido pela população, pelo Estado e pelas grandes corporações.
Independência energética
O grande objetivo da Europa é se tornar independente na produção de energia, ou seja, não ter a necessidade de comprar energia produzida por outros países, um cenário que pode se concretizar em médio prazo.
Afinal, percalços como a menor incidência da radiação solar já estão sendo superados.
É à busca deste objetivo que também se deve a consolidação da adoção dos painéis fotovoltaicos para a produção da eletricidade na Europa e o crescimento dos investimentos e do desenvolvimento de tecnologias relacionadas à produção da energia solar.
E o Brasil?
A Repensa Energia é destaque em soluções voltadas à energia fotovoltaica e, por isso, incentiva a produção de energia solar.
Por meio da disponibilidade de equipa especializada na elaboração de projetos e em sua execução, a empresa oferece soluções sob medida para cada setor do país, e quem sabe assim, no futuro, o Brasil poderá ser uma potência energética solar como a Europa.